quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Oficina de Leitura 7ºAno

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Mais um ano, mais uma turma... Textos sobre o conto "A Estrela", de Vergílio Ferreira:



7ºC

Pedro era um rapaz apenas com sete anos de idade e transmitia uma grande capacidade de sonhar e facilidade em entrar num mundo fantástico, como todas as crianças da sua idade. No entanto, vivia numa aldeia sem sonho. As pessoas trabalhavam de dia até tarde e não tinham tempo para reparar nas coisas insignificantes trazidas ao mundo.
À noite punha-se na janela e observava o escuro céu estrelado, tendo reparado na estrela mais viva, mais luminosa nesse mesmo céu. Um certo dia, o protagonista não aguentou mais o facto de a estrela estar no céu e não com ele e o seu processo em busca da estrela torna-se uma obsessão cada vez maior. O menino sobe ao céu e rouba a estrela do firmamento.
A sociedade encarou este facto como um roubo e até o obrigou a colocar a dita estrela no mesmo sítio de onde a despegara, sem qualquer outra explicação. Logo, Pedro fica ainda mais frustrado e a acção assume uma grande tensão dramática. Ao longo da sua ida, a personagem teve que ultrapassar grandes dificuldades, problemas e o julgamento público. Por fim, Pedro cai no meio do chão estendido e regressa ao mundo da realidade sem sonho.
Pode concluir-se então que a força do sonho nem sempre é suficiente para sobreviver...

Helena Rodrigues

O conto de Vergílio Ferreira relata uma história que se passou há muitos anos, numa aldeia.
Pedro era uma criança com apenas sete anos, contudo, já se apercebia que existiam coisas muito bonitas e interessantes à sua volta, como o céu e as estrelas, que não se caracterizam só por serem astros.
Certo dia, à meia-noite, Pedro, sem sono, esgueirou-se de casa pela janela, e foi em direcção à Igreja. Subiu até à torre com intenções de furtar uma estrela, a mais luminosa do céu!
Um velho que habitava na aldeia descobriu o roubo e declarou-o a toda a gente, que se revoltou com tal acto.
Após algum tempo, descobriu-se que tinha sido Pedro o autor do crime. Assim, seu pai, muito frustrado, obrigou-o a repor a estrela. Já no alto da torre, Pedro desequilibra-se, cai e morre.
Mesmo tendo Pedro roubado a estrela, que como todos sabemos é um crime, todos ficaram tristes pelo acidente, uma vez que se tratava de um pequeno rapaz muito sonhador que, com sete anos, viu os seus sonhos desaparecerem para sempre!


Mafalda Reis

Esta magnífica história relatada por Vergílio Ferreira fala-nos de um miúdo com sete anos que tem uma ambição nunca antes vista. De facto, Pedro tenciona possuir uma estrela só sua.
Um dia, à meia-noite, corre pela aldeia fora até chegar à igreja. Aí, põe em evidência que é um rapaz ágil, corajoso e ousado: sobe até ao cimo da torre para roubar a estrela! Porém, um ancião lá da aldeia dá pela falta da mais bela e cintilante estrela. Todas as pessoas se sentem revoltadas e, ao descobrirem o paradeiro da estrela, obrigam Pedro a repô-la no céu. Depois de ter devolvido a estrela ao seu lugar, o jovem rapaz desequilibra-se e morre estatelado no chão.
Todos choram a sua morte. No entanto, é a sua incompreensão face ao sonho de Pedro que causa a morte deste jovem.


Pedro Sá

7ºD

Esta história retrata um rapaz de apenas sete anos que sonhava ter uma estrela. Não era uma estrela qualquer; era a mais bonita. Contudo, conseguiu alcançar o seu sonho.
Tudo começa numa noite, à meia-noite, em que decide subir ao alto da torre para a roubar. Tudo corre conforme o planeado, só que, um dia, um velho contador de histórias descobre o sucedido. Toda a aldeia fica a saber (pequena como era, era fácil…). Ora, o pai de Pedro exige que seja o próprio Pedro a ir repô-la.
O terrível dia chega, o dia fatal para Pedro. Ao tentar descer da torre, escorrega, cai no meio da população e morre.
Todos choram a sua morte e daí em diante nunca mais foi esquecido. Ficou conhecido como o rapaz que sonhava ter uma estrela e que por ela acaba por morrer.
Sofia Soares Almeida


Em A Estrela, narra-se a história simples e cativante de Pedro, uma criança de sete anos que, um dia, à meia-noite, sobe ao alto da igreja da sua aldeia, para roubar uma estrela diferente de todas as outras.
Não era uma estrela qualquer, era simplesmente a estrela mais bonita e brilhante do céu. Porém, o roubo é descoberto por um velho muito velho, e toda a aldeia se revolta contra aquele acto que, assim, defraudara o património comum. Quando se descobre a verdade, o pai de Pedro exige que ele reponha a estrela roubada no seu lugar originário. Contudo, ao restituir a estrela, perante toda a comunidade emocionada, Pedro cai da Torre da Igreja e morre. Aquela estrela singular e o acto de Pedro perdurariam na memória de todos até ao presente.
Ana Isabel



sábado, 22 de novembro de 2008

Europeana - biblioteca multimédia online

Acessível ao público a partir de hoje.
Inaugurada biblioteca multimédia online da Europa com mais de dois milhões de obras




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A biblioteca multimédia online da Europa, "Europeana", está acessível desde hoje ao público, que através da Internet poderá aceder a mais de dois milhões de obras dos 27 Estados-membros da União Europeia.Esta biblioteca virtual conta com livros, mapas, gravações, fotografias, documentos de arquivo, pinturas e filmes do acervo das bibliotecas nacionais e instituições culturais dos 27 Estados-Membros da UE, tendo por exemplo de Portugal a Carta plana de parte da Costa do Brasil, um mapa de 1784.

Acessível, em todas as línguas da UE, através do endereço (www.europeana.eu), a biblioteca multimédia europeia conta com material fornecido por mais de 1000 organizações culturais de toda a Europa, incluindo Museus, como o Louvre de Paris, que forneceram digitalizações de quadros e objectos das suas colecções.
Fonte: Agência Lusa

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Desafios poéticos II - 10ºAno

Desta vez, a partir de um verso de Herberto Helder:





Não sei como dizer-te que a minha voz te procura
Por escuros intermináveis túneis.
Inventar a luz, a razão do meu viver
Encontrar a alma, a razão do meu ser.
Viver a magia da paixão
e refugiar-me no conforto das tuas palavras.
Abraçar cada conselho teu,
intensamente,
e penetrar o coração em cada acto.
É tudo isto, os amigos...
Estender a mão quando alguém cai no chão,
Sorrir a quem está infeliz,
Abraçar quem se encontra mais frágil.
É partilhar segredos,
suspirar tormentas
e mágoas derramadas que suplicam
liberdade àqueles que odeiam, e as deixam suspensas
na imensidão do teu rosto.

10º D/E

Cronicando - 10ºAno

Mais crónicas. Desta vez, do 10ºano. É fruto de uma oficina de escrita em turma, realizada na sequência da análise de uma crónica de Rui Moreira.


Portugal ou “Lisbogal”


A rivalidade entre Lisboa e as restantes cidades do país parece ser intemporal. A constante ocorrência de grandes eventos na capital desde sempre incomodou os portugueses e, em especial, os portuenses que viram, a passos largos, transferidos os poderes para a grande metrópole.
De facto, para o desenvolvimento da capital, os vários governos sempre enveredaram todos os seus esforços na criação de infra-estruturas capazes de suportar essa megacidade, enquanto que o resto do país, pateticamente, continua a assistir, impotente, ao crescimento de um “Lisbogal”.
Presenciamos um novo cerco, desta vez não é Lisboa que está sitiada, mas o resto do país, sufocado pelos caprichos centralistas e centralizadores. É preciso estar atento aos desequilíbrios, porque os lisboetas, pobres “coitados”, são os mais beneficiados. A polémica construção do novo aeroporto na Ota, aliás, em Alcochete, perdão, na Portela + 1, parece ter, afinal, lugar em “Alcochete Jamé” (ainda não se sabe exactamente onde vai ser, apenas se sabe que é para servir Lisboa). A construção de uma sofisticada linha de TGV, que irá servir uma escassa minoria de lisboetas, peço desculpa, portugueses, não faz esquecer o facto de que o governo vai esbanjar milhões de euros, que não deveria dar-se ao luxo de despender.
Se pararmos para reflectir, constatamos que o maior interesse dos dirigentes do país é divulgar, desenvolver e assemelhar Lisboa às outras capitais europeias, esquecendo o resto de Portugal: os montes do Alentejo, as praias do Algarve, as encostas do Douro, berço do famoso vinho do Porto que, um dia destes, por uma iluminada decisão governamental, passará a ter a denominação de “Vinho de Lisboa”.
O contraste entre a megacidade e o resto da “paisagem” não é apenas evidente na diferença das inovações e da qualidade das infra-estruturas. Ele gera, por si só, situações de desequilíbrio, marcadamente perigoso, ao instalar a pobreza, a criminalidade e a discriminação em zonas sobrepovoadas que funcionam como verdadeiros “guetos” sociais.Será que um país que outrora foi um grande império deseja, agora, caminhar para a criação de uma metrópole isolada – “Lisbogal”? Pelo andar da carruagem, qualquer dia estaremos todos fechados em Lisboa (ela também encerrada na sua torre de marfim), onde se acorda quando o governo se levanta e irradia a sua luz, que apenas dá segurança aos sorrisos arrogantes, remetendo o resto do país para o abandono e esquecimento.
10º A
Mãe, posso ser lisboeta? Não é por mim, é por ELA...


Habitualmente, tudo o que escorre é de cima para baixo e o dinheiro não constitui excepção. Escorrega sempre de norte para sul. E quem faz referência ao dinheiro não pode excluir outros factores que são indispensáveis ao desenvolvimento e crescimento de uma cidade como Lisboa.
Vejamos, a título de exemplo, o que acontece com a oferta de actividades culturais. Tudo converge à capital. Até os cavalos parecem preferi-la: “Cavália” tem estadia única em Lisboa, no Passeio Marítimo de Algés. “Pobres” lisboetas, tão martirizados pelo fascínio da centralização! Todos os caminhos vão dar a Lisboa, mas apenas um passa pelo Porto. E quem do Porto quiser apreciar estas acrobacias cavalares (ou outras) sempre poderá utilizar o mediático TGV… Nem que tenha que o ir apanhar a Madrid.
Lisboa abraça o dia com um sorriso de superioridade. Lisboa basta-se com banquetes e regala-se em festas sumptuosas. Lisboa vibra numa montanha russa de oportunidades e emoções sociais. Lisboa passeia-se narcisistamente.
O Porto refugia-se na sombra da insignificância, face a tamanho espelho nacional. O Porto recolhe as migalhas e tenta manter-se com o pouco que lhe é dado. O Porto continua ocupado na manutenção dos “carris” que asseguram a adrenalina.
Afinal, o que existe assim de tão único na capital para além de ela ser isso mesmo, a capital?! Exceptuando os pastéis de Belém e os fados do Bairro Alto, que mais tem Lisboa que outra cidade do país não a possa igualar? Não será também o vinho do Porto uma iguaria nacional?! Se casássemos o “pastelinho” com o cálice de vinho do Porto… não refinaríamos o nosso paladar? Porém, insistimos em privilegiar alguns sabores em detrimento de outros.
Lisboa continua a pugnar pelo estatuto de metrópole. O “Gil” ficou-se por Lisboa, o CCB impôs a sua volumetria e o aeroporto já lá fez a sua reserva. Não estará para breve a estreia de um novo bilhete de identidade nacional? Um bilhete de identidade que descrimine o resto do país, reafirmando a importância da “República Lisboeta”? Não estaremos nós, com estas permanentes clivagens e descriminações, a criar uma nova geração que, dentro em breve, exija o carimbo de cidadão lisboeta?
Não levará muito tempo até que as crianças questionem: Mãe, posso ser lisboeta?
10º D/E

domingo, 16 de novembro de 2008

Vieira, António o Padre


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Em ano vieirino, a Companhia de Teatro Garranus proporcionou aos alunos de 11ºAno (e não só...) um momento teatral dedicado a Padre António Vieira. O Colégio homenageou assim um dos maiores nomes da literatura portuguesa, ou como lhe chamou Fernando Pessoa, o "Imperador" da Língua Portuguesa. Ficam algumas imagens:
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Desafios poéticos - 10ºAno

Mais turmas. Mais anos. Deixo o resultado da actividade "desafios poéticos", dinamizada pelo e no 10ºD/E, e que consistiu em produzir, em grupo, textos poéticos a partir do primeiro verso de um poema. O primeiro poeta escolhido foi José Rui Teixeira:

Havia uma menina sentada
No horizonte do mundo novo.
Segredava mistérios ao sol
Sobre a alegria do mundo
E o sabor das amoras,
Sentidos no alto daquela colina.
Via o céu de mil cores,
Saltava de estrela em estrela,
Até que chegou à lua
Que lhe iluminou a vida
E lhe aqueceu o coração.
Aceso de desejo e paixão.

Nos teus olhos a paz e em teus lábios o desespero.
Olhos incendiados de raiva, coração recheado de carinho.
Com cabelos de ouro ao vento,
Com a boca cheia de palavras falsas,
Oh como eu amo esse doce e puro ar
Sem o qual me é impossível viver!
Um coração perdido por entre um labirinto sem fim
E todo o carinho ficou então a sós com a nostalgia.

10ºD/E

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Um projecto para e pela Lusofonia

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imagem retirada de www.booksforafrica.com


O 8ºA lançou as bases de um projecto dedicado a Moçambique e às crianças moçambicanas. Livros usados em troca de sorrisos... A ideia original é de uma universidade inglesa (Books for Africa).